A igrejinha azul - Aparecida Dias da Silva Viana



Capela Cabeceira dos Bugres - Foto: Marcos A Corrêa
Era assim na sua essência, recebeu a cor azul, azul do céu, azul do mar...

Linda, imponente, bem no alto. De longe era avistada, era só fazer a curva, lá estava ela...

Local de fé, esperança, encontros e festanças...

Quem não se lembra das famosas quermesses do Bugre?

Vinha gente de todo lado, era um evento muito esperado, lá no coreto assados e doces eram leiloados.

Como esquecer das rezas e novenas, missas e missões que transformaram gerações?

Mas como tudo na vida tem um tempo, o tempo passou também para a igrejinha.

Capela Cabeceira dos Bugres antes da reforma - Foto: Marcos
A. Corrêa
Muitos se foram, ela ficou...resistiu ao tempo, mudou de cor, uma parte desmoronou, a beleza acabou... A essência ficou...


No coração de cada Bugrino, desperta o desejo de ver a igrejinha novamente bela, azul da cor do céu...

O tal desejo foi tomando conta de todos.

Parecia uma visão, de alguns rabiscos, saiu um projeto. Era lindo, quem via encantava-se e assim, passando de olhos em olhos aquele projeto foi tomando forma.

Emocionante, virou assunto no Bairro, na cidade, em cidades vizinhas, até de gente de muito longe...

Capela Cabeceira dos Bugres - Foto: autor desconhecido
O coração de cada um se abriu e as doações começaram, alguns doaram dinheiro, outros seu próprio trabalho. Uma explosão de sentimentos tomou conta de todos, a cada detalhe finalizado era visto, fotografado,divulgado.

Quando o dinheiro faltou, Deus mandou🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏
Tudo certo, obra finalizada, lá está ela, a igrejinha azul, imponente, linda, é só fazer a curva em direção ao Bugrão...

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