Doces Lembranças - Josefina de Paula Castro (Nenê do Roque)
O campo de futebol era ainda no atual sítio do Osvaldo Viana. Tinha
6 anos foi. O ano era 1966.
Éramos muito crianças, mas
lembro de tudo. Aos domingos
todos se reuniam para assistir o jogo e deliciar com os
picolés. Não podia faltar a ida até a venda do senhor Malaquias comprar doce.
Existia uma guloseima que aguardávamos. Era sem igual: as
queijadinhas e o pudim do Velho Bernardino. Era uma verdadeira alegria para os
jovens.
Outro acontecimento de muito aguardo entre a juventude, eram
os bailes na casa da Dona Hortência. Eram as mais lindas músicas da época do Rei Roberto Carlos. Era a minha querida amiga Preta
e meu amigo Negão que animava. O bailão
era mito bom. Quanta boa e imensas
recordações.
Eu, meu irmão e nosso amigo
Marcos Corrêa, gostávamos de brincar
na sombra do Figueirão.
Mas isso agora é passado. São eternas lembranças que nos
fazem rir e chorar. Chegou o dia em que me casei e fui embora, mas não me
esqueço de tudo que vivi. Sempre volto para visitar meus amigos: meu eterno
Bugrão.
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