A carroça - João Luís Viana
Muitas gerações se passaram olhando para aquela CARROÇA. Fio condutor de sonhos que palpitavam no coração de tanta gente...
No lombo de burros e carroças sonhos foram se transformando em realidade moldados pelas dificuldades da época. Abrir terras, plantar os cafezais, criar os animais.
A carroça na roça era o utilitário da época. Buscava as parteiras, fazia as compras, levava as famílias para missa, para as festas, para passear... Era o carro de luxo.
Carroça na roça era essencial. Levava sementes, ferramentas, transportava a produção, colheita do milho, do arroz, do café e do feijão...
Ainda ouço o barulho da carroça... O tempo passava devagar, muito devagar...
Aos sábados era dia de compras na cidade. Todas as carroças na estrada, parecia procissão.
No Armazém comprava sal, açúcar, farinha de trigo, querosene e de vez em quando uma bebidinha...
O resto tinha no sítio, banha na lata com a carne de porco, fubá e farinha de milho no monjolo, franguinho no quintal e a horta bem ali ao lado da casa.
Tudo muito devagar... E foi assim por muitos e muitos anos...
Carroça na roça... lentamente os tempos foram mudando, o progresso chegando e a carroça foi sendo abandonada... Parece que o tempo começou a passar mais rápido, já não tínhamos tempo para arrear a carroça...
E ela foi ficando cada vez mais de lado, até que um dia percebemos que não tinha mais utilidade.
E assim, virou história, peça de museu, porém aqui tem lugar privilegiado. Virou painel para fotografias, é decorada, participa de todas as Festas, Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa, Aniversários, faz parte da Família. Nossa Carroça, nunca vazia!!!
No lombo de burros e carroças sonhos foram se transformando em realidade moldados pelas dificuldades da época. Abrir terras, plantar os cafezais, criar os animais.
A carroça na roça era o utilitário da época. Buscava as parteiras, fazia as compras, levava as famílias para missa, para as festas, para passear... Era o carro de luxo.
Carroça na roça era essencial. Levava sementes, ferramentas, transportava a produção, colheita do milho, do arroz, do café e do feijão...
Ainda ouço o barulho da carroça... O tempo passava devagar, muito devagar...
Aos sábados era dia de compras na cidade. Todas as carroças na estrada, parecia procissão.
No Armazém comprava sal, açúcar, farinha de trigo, querosene e de vez em quando uma bebidinha...
O resto tinha no sítio, banha na lata com a carne de porco, fubá e farinha de milho no monjolo, franguinho no quintal e a horta bem ali ao lado da casa.
Tudo muito devagar... E foi assim por muitos e muitos anos...
Carroça na roça... lentamente os tempos foram mudando, o progresso chegando e a carroça foi sendo abandonada... Parece que o tempo começou a passar mais rápido, já não tínhamos tempo para arrear a carroça...
E ela foi ficando cada vez mais de lado, até que um dia percebemos que não tinha mais utilidade.
E assim, virou história, peça de museu, porém aqui tem lugar privilegiado. Virou painel para fotografias, é decorada, participa de todas as Festas, Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa, Aniversários, faz parte da Família. Nossa Carroça, nunca vazia!!!
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