Sorte é pra quem acredita nela - Por João Carlos dos Santos

Família do Sr. José Repolhinho durante as missões Redentoristas de 1972 no Bairro Água do Bugre - A partir da esquerda: Nely, Dona Elvira, Joãozinho, Sr. José e Cida - Acervo de João Carlos dos Santos Na cidade de Ribeirão do Sul, Bairro Agua dos Bugres, meados de 1971, meu pai, hoje falecido, conhecido pela alcunha de José Repoinho, como sempre há muitos anos, tentava sorte na Loteria Federal. Comprava ao menos uma fração do bilhete sempre que podia, época em que passávamos dificuldade, pois trabalhava juntamente com minha irmã mais velha e minha mãe em terra de outros como meeiros na lavoura de café. Um determinado dia, quarta feira, em tempo de colheita, apurado no serviço, ele deixou os afazeres mais cedo, com o protesto de minha mãe, e foi à cidade com sua velha bicicleta comprar o tal do bilhete dizendo que o Touro iria dar na cabeça, bilhete este que havia encomendado para o único vendedor de bilhetes na cidade, Sr. Sebastião Bueno e iria comprar uma cai...